Depois do jogo heróico na terça-feira passada, em La Plata, na Argentina, onde venceu o Estudiantes, jogando um bom futebol, com a velha raça gremista, se reabilitando na Copa Libertadores e entrando na briga pela classificação, o Grêmio perdeu para o Bahia, no sábado, por 1 a 0, numa partida onde não jogou bem e marcada por mais uma polêmica de Renato com a arbitragem. O treinador gremista retirou os jogadores reservas do banco, exigindo que todos saíssem, devido a expulsão de Diego Costa. Concordo com as reclamações de Renato, mas foram exageradas e fora do tom.

De positivo, apenas a boa atuação do goleiro Rafael Cabral, que fez boas defesas e evitou uma derrota mais dilatada. Perder para o rival baiano como visitante não é um resultado anormal, ainda
mais pela ótima exibição do time de Rogério Ceni.

Aliás, a equipe vem de 13 jogos invicto em casa, com 12 vitórias. O negativo fica pela pouca qualidade demonstrada pelo Grêmio, em contradição com as três partidas anteriores.

A partir de agora, porém, já é uma página virada. Em dois dias, o Grêmio volta a campo e precisa virar a chave. Na terça-feira, o time estreia na Copa do Brasil em outro compromisso fora, diante do Operário, oportunidade para retomar o bom desempenho recente, esquecido neste sábado.

Já o Internacional, que na quinta-feira passada foi ao Equador enfrentar o Delfin e venceu por 2×1, onde Borré finalmente desencantou e deu esperanças ao torcedor, ontem a noite amargou um empate em 1 x 1 com o Atletico GO, em jogo realizado em horário atípico e marcado pela primeira vez na história que toda a equipe de arbitragem ser 100% feminina.

O Internacional teve mais posse de bola, domínio, mas não soube aplicar sua superioridade em gols. Coudet, mais uma vez não soube encontrar 5 soluções com o plantel que tem a sua disposição. Jogo também marcado por erros de arbitragem.

Para uma equipe que deseja sair da fila de 45 anos sem conquistar o Campeonato Brasileiro, me arrisco a dizer que Chacho não é o treinador ideal para esta façanha.

Por: Fabiano Cubano